22/09/2010

Armários para acondicionamento e carregamento de laptops

Um item da infraestrutura das escolas UCA sob responsabilidade da própria escola, em associação com a Secretaria de Educação à qual está vinculada, é assegurar os armários que permitirão o acondicionamento dos laptops - no caso dos alunos não os levarem para casa - e o carregamento de suas baterias.
A equipe UCA da Universidade Federal do Ceará desenvolveu um projeto de armário.



21/09/2010

19/09/2010

Reunião de planejamento em Belo Horizonte

Nos dias 21 e 22 de setembro, a equipe do UCA Minas ser reúne com representantes da Secretaria Municipal de Educação, professores, diretores e coordenadores das escolas de Belo Horizonte  para  planejamento estratégico da formação na capital mineira.

Confirma a programação:

DIA 21/09/10 – 3ª feira
Local: Sala de Multimeios – 3º andar - SMED
08:00 - Abertura do encontro
Representante da Secretaria da Municipal de Educação de Belo Horizonte
Corina Soares Giovanini – GPLI/SMED
Simão Pedro P. Marinho [PUC Minas - GT UCA MEC/SEED]
08:30 – Apresentação dos participantes
09:00 – UCA, da ousadia tecnológica à inovação educacional
Responsável: Simão Pedro P. Marinho [PUC Minas]
10:30 – Intervalo
11:00 – Discussão e apresentação do plano de atividades
Responsável: Simão Pedro P. Marinho [PUC Minas]
12:00 – Almoço
13:00 – Planejamento estratégico – Conceitos fundamentais e metodologia
Responsável: Simão Pedro P. Marinho [PUC Minas]
14:00 - Planejamento estratégico – Oficina
Responsável: Lucila Ishitani [PUC Minas]
15:30 – Intervalo
16:00 – Planejamento da Formação Brasil UCA BH. Construção de uma agenda [grupos]
Moderadores: Lucila Ishitani [PUC Minas], Alessandra Marinho [PUC Minas - SMED]
17:00 – Encerramento das atividades do 1º dia


DIA 22/09/10 – 4ª feira
Local: Sala de Multimeios – 3º andar - SMED
08:00 – Aproximação tecnológica: o laptop do Projeto UCA
Responsável: Jorge Dantas [PUC Minas]
10:00 – Intervalo
10:30 – Aproximação tecnológica: o ambiente e-Proinfo
Responsável: Vanessa Luciene de Assis [PUC Minas]
12:00 – Almoço
14:00 – Planejamento da Formação Brasil UCA BH. Apresentação das propostas dos grupos
Moderadores: Alessandra Marinho [PUC Minas - SMED], Alessandra Reis [PUC Minas] e
Luciane Cruz [PUC Minas]
15:30 - Intervalo
16:00 - Planejamento da Formação Brasil UCA BH. Elaboração da agenda final
Moderadores: Alessandra Marinho [PUC Minas - SMED], Corina S. Giovanini [GPLI/SMED]
Benedito Andrade [GPLI/SMED]
17:00 – Encerramento das atividades do encontro.

17/09/2010

Laptops começam a ser distribuídos em escolas na semana que vem


A partir da próxima semana, começam a ser entregues os últimos computadores do projeto-piloto Um Computador Por Aluno (UCA). Até o fim de setembro, serão distribuídos 150.000 laptops em 300 escolas de todo o país, informou o Ministério da Educação (MEC).

Inspirado na proposta da ONG One Laptop Per Child (OLPC), o UCA é uma parceria entre o MEC, estados e municípios. O objetivo é melhorar a educação por meio das novas tecnologias.

“Com o computador, os alunos têm acesso a fontes de informações diversas, além de ter nas mãos a possibilidade de se expressar por linguagens multimidiáticas”, explicou Simão Marinho assessor pedagógico do projeto em entrevista a VEJA.com. “O laptop do UCA é computador, mas também comunicador, telefone, câmera de vídeo e fotográfica, gravador digital, entre outros.”, acrescenta.

Implementado em diversos países, até agora poucos conseguiram atingir 100% dos alunos. Na América Latina, o único país que conseguiu dar um laptop para cada criança foi o Uruguai.

Fonte:
Veja online, 15/09/2010
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/um-computador-por-aluno-entregara-mais-150-mil-laptops

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?
Simão Marinho, da PUC-MG, fala sobre as dificuldade de integrar educação e sites

Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 87% dos usuários de internet do país utilizam uma rede social - 83% deles usam esses serviços para finalidades pessoais. É legítimo supor que estudantes e professores também se relacionam por meio daqueles sites. Contudo, se as redes são hoje território da amizade, da diversão e da paquera, ainda é difícil pensar em usos pedagógicos para a ferramenta. Pelo menos é isso que conclui Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG e assessor pedagógico do programa Um Computador por Aluno, do governo federal. “A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista com Marinho, convidado a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo.



As redes sociais já fazem parte da educação?

Do ponto de vista pedagógico, acredito que ainda não há nenhum impacto das redes sociais virtuais na educação. Fora da escola, ou mesmo para entrar em contato com os amigos da escola, os alunos fazem uso das redes – Orkut, Facebook, MySpace –, mas elas ainda não são usadas para outros fins.

Quais os entraves à aproximação entre escolas e redes digitais?

A primeira dificuldade está na estrutura da escola e na postura do professor. Dificilmente, eles chegariam ao modelo ideal de rede, que é aquela que não tem centro, não tem comando nem poder. Dentro dessa estrutura, vejo uma enorme dificuldade para a escola fazer uso dessas redes porque seria preciso que os que os professores não se sentissem comandando alunos, determinando tarefas. Além disso, existem alguns riscos nas redes sociais que a escola não quer assumir, como o da segurança, do bullying e da pedofilia. Por tudo isso acredito que hoje a escola não está na rede, e a rede não está na escola.

A liberdade característica das redes sociais é um empecilho?

Sim. A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento, do mais benigno ao mais nocivo. Isso sem dúvida é um complicador, porque nem todos que estão ali são os parceiros de escola.

Se a escola ainda não está na rede, o senhor sente uma demanda dos alunos para que ela esteja?

Acho que os alunos não estão interessados nesse envolvimento. Se você descola da questão educacional, eles se envolvem nas redes e até abordam questões ligadas à escola, mas não são questões ligadas ao aprendizado. Tive acesso a uma pesquisa nos Estados Unidos onde a maioria dos alunos pedia aos professores que não estabelecessem contato nas redes sociais. É como se dissessem: ‘Acabou a hora da aula, não quero mais falar com você’. Isso acontece, em parte, porque os alunos usam essas redes inclusive para criticar os professores. O Orkut, por exemplo, tem aquelas comunidades ‘Eu odeio o professor fulano’. Então os alunos não querem o professor na rede. Com esse tipo de uso, a escola fica ainda mais desconfiada em usar as redes.

Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer. Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio?

É um grande desafio. O ideal seria que o aprendizado tivesse o mesmo gosto saboroso do lazer e fosse uma fruta tão tentadora e suculenta quando a fruta da diversão. Porque os alunos e professores vão atrás disso nas redes sociais, eles querem a conversa afiada com o amigo, trocar ideias, fazer planos para o fim de semana. Algumas escolas isoladamente já conseguiram superar esse desafio, mas são poucas. Não estou dizendo que não funcione, mas acredito que ainda não encontramos a fórmula para isso.

Quais seriam as vantagens de uma escola integrada às redes sociais?

A vantagem maior seria que as escolas, os professores e os alunos conversassem entre si e trocassem experiências. Mas a discussões deveria girar em torno da educação ou a rede social vira apenas um playground, uma área de lazer e entretenimento. E para que isso aconteça é preciso que cada nó dessa rede tenha uma importância e contribua para a discussão, porque a comunicação por esse meio pressupõe igualdade, sem ninguém controlando as cordinhas da rede. E acredito que esse seja um complicador para as escolas.

O que escolas e educadores devem evitar em matéria de redes sociais?

Os professores não devem reprisar na virtualidade aquilo que está acontecendo na sala de aula, ou seja, devem buscar expandir na internet os conteúdos ensinados na escola. Os conteúdos são importantes, mas tratar de assuntos que extrapolem o aprendizado também pode ser interessante. Por exemplo, professores e alunos podem discutir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais. Podem – e devem – discutir o vestibular, dificuldades, carreira. Se a escola começar a criar essas espaços e fóruns, pode ser que a rede funcione.

Alguns entusiastas defendem que o bom uso das redes sociais pode funcionar como catalisador da reinvenção da escola. O senhor acredita nisso?

Isso é coisa de entusiasta! Não podemos jogar na ferramenta o peso da inovação pedagógica. Nenhuma máquina muda a escola. O que muda a escola é o professor e não acredito que apenas o fato de ele se integrar a uma rede social mude alguma coisa. Antes disso, ele precisa entender que a educação hoje tem um outro significado. Hoje o professor já não é a única fonte de informação que ele aluno tem. Ele precisa entender que o papel dele é criar estratégias para que o aluno aprenda, seja com a escola, com a internet, com o celular ou com o livro.

O senhor é assessor pedagógico do programa do governo federal Um Computador por Aluno (UCA). O que de fato os alunos desenvolvem com a ajuda do computador?

Com o computador, eles têm acesso a fontes de informações diversas, além de ter nas mãos a possibilidade de se expressar por linguagens multimidiáticas. O laptop do UCA é computador, comunicador, telefone, câmera de vídeo e fotográfica, gravador digital, entre outros. Ele é fundamentalmente um instrumento para a linguagem múltipla que eu utilizo quando preciso. E junto com a discussão da inovação tecnológica tentamos discutir a inovação pedagógica. E só assim poderemos transformar a escola.

Fonte: Veja online, 20/8/2010
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/por-que-professores-e-escolas-nao-caem-nas-redes-sociais

06/09/2010

Para o uso responsável e seguro da internet

A GVT, operadora de telefonia e internet,  criou o site "Guia para o uso responsável da Internet" para ajudar criançaspais e professores quanto ao uso da internet, na perspectriva da segurança para  navegar e explorar esse praticamente imensurável mundo de informação.
O site oferece dicas sobre segurança e a netiqueta, trata do lixo eletrônico, traz jogos e brincadeiras e oferece um glossário bastante interessante.
Para os professores há inclusive dicas sobre como usar a web para ensinar.
Vídeos sobre o uso responsável e sobre o projeto "Educando GVT" estão disponíveis.
 Um guia para crianças sobre uso responsável da internet, com 19 páginas, está disponível para download gratuito, em arquivo PDF.

05/09/2010

Palestra sobre computador 1:1 e educação digital

No último dia 2 de setembro, no Bahia Othon Palace, em Salvador, na Bahia, aconteceu o Seminário "Um estudante, um computador".
O evento foi organizado pela Momento Editorial, que publica a revista ARede,  e pelo Grupo de Pesquisa "Educação, Comunicação e Tecnologias", vinculado à Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, e contou com o patrocínio da Intel.
No evento, o professor Simão Pedro Pedro P. Marinho fez a palestra "O que é o conceito 1 para 1. A educação digital".

Programação do evento

 

O conceito 1:1 e a educação em um mundo digital

Apresentação do professor Simão Pedro Pedro P. Marinho  na palestra "O que é o conceito 1 para 1. A educação digital", no Seminário "Um estudante, um computador",  realizado em Salvador, Bahia, em 2 de setembro de 2010.